Já perdi as contas de quantas vezes me deixei de lado para fazer algo importante para terceiros, era do tipo: “fala com a Bruna, ela resolve!!” “Pede a Bruna, ela faz!” Eu abraçava até aquilo que não queria abraçar, mas era muito difícil, um medo muito grande de dizer não, de perceber que eu também tenho o meu valor e as minhas vontades.

Quando comecei a olhar mais para “mim”, sobre o que gosto, sobre minhas habilidades, sobre o que fazia sentido, eu comecei a perceber que o outro é importante, mas não mais que eu.

A sociedade vê isso como “egoísmo”, mas na verdade, me conta aqui: dá para ter tempo de qualidade, ou estar em determinado lugar se você realmente não queria estar ou fazer algo que não queria fazer? Isso significa amor para consigo, e à medida que comecei a me olhar com generosidade e acolhimento, da mesma forma com que olho para os outros, fui descobrindo uma Bruna muito forte, autêntica, que descobriu a leveza de viver e fez disso seu propósito de vida: Que mais pessoas possam “despertar” também.

Perceber que é possível viver dos seus valores, de sua essência, sem desrespeitar o outro e principalmente, se respeitando.